Quando uma pessoa falece, e deixa bens ou dívidas, deve-se abrir um processo de inventário para verificar o patrimônio do falecido, com o levantamento de seus bens, direitos e quitação das dívidas, realizando por fim a partilha.

Segundo a lei, a única maneira de regularizar a transferência dos bens em nome do falecido para os herdeiros é através do inventário. Em qualquer das formas de procedimento de inventário (judicial ou extrajudicial), há necessidade da atuação de um advogado.

Optar por um profissional em comum é a melhor situação para o andamento do inventário. Tanto em relação à duração quanto ao custo do processo. O ideal é que os herdeiros nomeiem um único advogado responsável por todos os atos necessários até a conclusão do inventário.

Ocorrerá que cada um dos advogados constituídos buscará uma solução diferente para o problema. Isso atrasará a conclusão do processo.

Sim, as despesas com um inventário referem-se aos honorários do advogado; ao imposto do Estado (ITCD/ITCMD); às Certidões Cíveis e imobiliárias; Custas Judiciais ou Taxa de Cartório; além da taxa para averbar a partilha no cartório de imóveis. O valor de referidas despesas variam de acordo com os bens. 

A responsabilidade pelo pagamento dos impostos e custas é dos herdeiros. No entanto, é possível solicitar ao juiz (no caso de inventários judiciais) a venda de um bem para pagar as despesas, caso os herdeiros não tenham condições de arcar com os custos.

Sim, existe. É preciso dar entrada no inventário em um prazo de até 60 dias contados a partir do dia do óbito. Caso contrário, o Estado cobrará multa sobre o ITCD devido, variando, referida multa, de acordo com cada Estado. Recomenda-se que as pessoas não deixem a abertura de inventário para a última hora, porque o advogado terá de verificar a regularidade dos bens, levantar certidões e, até mesmo, intermediar possíveis conflitos familiares que possam surgir nesses momentos.